Existem coisas no dia-a-dia que só percebemos a importância quando, por um motivo ou outro, elas nos fazem falta.

É assim com a comida, a água, a saúde, alguém muito querido que convive com você e, é claro, com a luz que nos ilumina, seja ela de fonte natural, seja de fonte artificial.

Dentro de nossas casas, nas ruas das cidades, em espaços comerciais, industriais, no nosso trabalho ou no nosso lazer, convivemos diariamente com diversos tipos de tecnologia de iluminação e nem nos damos conta.

Mas você já parou para pensar que há muitos séculos, a luz do sol, do luar e das estrelas era o único tipo de iluminação conhecido pelos seres humanos.

No Dia Mundial da Iluminação, queremos levar você num breve passeio histórico para relembrar as invenções da iluminação que fizeram diferença na vida da sociedade.

As primeiras fontes de iluminação artificial

Mais tarde, com as comunidades mais evoluídas, dispositivos que permitisse uma iluminação por mais tempo e de mais fácil manuseio foram inventados, como as primeiras lâmpadas a óleo, uma invenção que tem mais de 50 mil anos.

Mas as lâmpadas a óleo não davam conta de iluminar grandes espaços, como ruas e espaços urbanos. O que motivou a descoberta da iluminação a gás, pelo engenheiro escocês William Murdoch (1754-1839). A invenção de Murdoch colaborou para novas pesquisas, que buscavam entender os efeitos da passagem da corrente elétrica em outros materiais.

A invenção das primeiras lâmpadas de arco voltaico foi possível quando o químico britânico Humphry Davy (1778-1829) gerou faísca entre duas hastes de carbono (eletrodos) gerando a liberação de gases, que emitiam luz. Em 1802, ele construiu a primeira fonte luminosa incandescente, mas que tinha como desvantagem a pouca durabilidade.

Em 1879, o famoso Thomas Edison conseguiu inventar uma lâmpada incandescente comercializável. A invenção de Edison foi tão importante que esse foi o dia escolhido para comemorar o Dia Mundial da Iluminação.

De lá para cá, a evolução do setor de iluminação parece algo cada vez mais surpreendente. Pouco mais de cinquenta anos após a invenção da lâmpada elétrica, Nikola Tesla inventou a lâmpada fluorescente, numa tentativa de oferecer um sistema mais econômico e eficiente.

Em 1958 foi criada a lâmpada halógeno e, em 1989, as famosas e já tão utilizadas lâmpadas de tecnologia LED.

LED

A sigla tão conhecida significa, em português, Diodo Emissor de Luz.

Embora bastante popularizada atualmente, essa tecnologia existe há algum tempo, mas o mercado de iluminação só começou a descobrir os benefícios da emissão de luz por meio de semicondutores recentemente.

A gente já comentou aqui o quanto as lâmpadas e luminárias LED são mais econômicas e eficientes, além, é claro, da menor necessidade de manutenção e trocas.

Mas o LED tem outras vantagens que explicam por que é algo que ganham o gosto do consumidor em diversas áreas.

A possibilidade de variadas cores e aplicações, o tamanho reduzido dos produtos feitos com essa tecnologia, seu uso para iluminar objetos delicados sem causar danos, a possibilidade de utilizar mecanismos de iluminação inteligente.

Do fogo à ampla utilização da tecnologia LED, muitos foram os avanços para se chegássemos aos dias de hoje, onde o simples apertar de interruptor é algo que nossos antepassados, que dependiam do fogo para iluminar ambientes, nunca poderiam imaginar.

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